Mais uma vez o corte das linhas telefônicas de escolas, creches e departamentos municipais de setores de extrema necessidade, como saúde, educação e outros, foi tema da sessão da Câmara Municipal de Aparecida.
A situação já vem se arrastando há alguns meses. Conhecendo o problema, o presidente da Casa de Leis, Harlei Diniz, apresentou requerimento na 14ª sessão, ocorrida no dia 16 de agosto.
O presidente solicitou informações sobre qual o motivo para o não funcionamento das linhas, desde que data estavam inutilizáveis e a previsão para o restabelecimento do serviço.
A resposta ao pedido informava que a situação já havia sido regularizada e que não dependia apenas da administração municipal para o funcionamento das linhas. "O funcionamento dos telefones depende que a prefeitura pague em dia as contas, é só disso que depende", ressaltou Harlei Diniz.
Nesta semana o presidente reiterou o requerimento, visto que a resposta não foi clara o suficiente e ainda é perceptível a falta dos telefones. "Não medirei esforços para saber o que realmente está acontecendo. Quero saber se estas linhas não estão sendo pagas em dia ou se foram retiradas e só permaneceu a rede de telefonia móvel, que gera custo elevado para a população", disse Harlei Diniz.
O presidente da Câmara de Aparecida finalizou ressaltando que "e se algum aluno ficar doente em uma escola, como os funcionários farão para avisar os pais sem o telefone fixo? E se por algum motivo os pais precisarem falar na escola? E se um paciente necessitar de uma consulta em outra cidade ou agendar um exame, como será feito o procedimento? É inadmissível que a população sofra conseqüências tão graves pela simples falta de telefones".